Durante entrevista concedida a Record TV na última sexta-feira, 9, o ex-presidente Jair Bolsonaro comentou sobre as alegações de que o general Augusto Heleno, então ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), teria defendido ações que romperiam com a ordem institucional antes das eleições de 2022.
Bolsonaro afirmou que não teve participação nas ações sugeridas por Heleno, destacando sua limitada utilização dos serviços de inteligência, incluindo as Forças Armadas, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e a Polícia Federal.
“É o trabalho da inteligência dele, eu não tinha participação alguma. Raramente eu usava as inteligências das Forças Armadas, a própria Abin, a Polícia Federal”, disparou Bolsonaro.
A Polícia Federal divulgou um vídeo capturado de um computador na residência do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, que expõe Augusto Heleno em uma reunião ministerial de julho de 2022.
No vídeo, Heleno sugere a necessidade de uma “virada de mesa” antes das eleições, indicando que ações decisivas deveriam ser tomadas contra certas instituições e pessoas para garantir resultados favoráveis antes do pleito eleitoral.
“Eu acho que as coisas têm que ser feitas antes das eleições. E vai chegar a um ponto que nós não vamos poder mais falar. Nós vamos ter que agir. Agir contra determinadas instituições e contra determinadas pessoas. Isso pra mim é muito claro”, afirmou o general na reunião golpista.
As declarações de Heleno insinuaram a urgência de fazer o golpe de estado antes das eleições, mencionando a possibilidade de tomar medidas drásticas contra instituições e indivíduos específicos.
Confira o trecho da entrevista de Bolsonaro!
carlo
10/02/2024 - 18h34
Essa atitude, do chefe da quadrilha é uma visao de covarde até com seus proprios, companheiros, enfim só posso entender isso como atitude de um judas iscariotes, e os filhos como barrabás, nao tem outra explicaçao plausivel.
Paulo
10/02/2024 - 16h34
Bem ao estilo dele…