Coronel do exército admite conspiração com minuta golpista

Com a queda do sigilo da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que autorizou a operação de hoje contra o ex-presidente e seus aliados (civis e militares), muitas coisas vieram à tona.

Porém, uma das revelações mais bombásticas talvez seja a admissão de Marcelo Câmara, coronel do Exército, que conversa com o tenente-coronel Mauro Cid e admite a existência de uma conspiração para prender Lula e sabotar o processo eleitoral através de uma minuta golpista que instauraria uma junta militar para comandar o país.

O coronel já figura em outras investigações da polícia federal como a dos presentes oficiais vendidos pela gestão Bolsonaro e a das supostas fraudes nos cartões de vacina da família Bolsonaro.

A admissão da existência da conspiração surge em diálogos entre Cid e o coronel, na conversa o militar admite que embora houvesse a intenção de usar uma minuta para dar um golpe, a estratégia não seria levada adiante por falta de amparo jurídico.

Câmara também foi um dos quatro alvos da operação que tinham mandados de prisão.

Cleber Lourenço: Defensor intransigente da política, do Estado Democrático de Direito e Constituição. | Colunista n'O Cafézinho com passagens pelo Congresso em Foco, Brasil de Fato e Revista Fórum | Nas redes: @ocolunista_
Related Post

Privacidade e cookies: Este site utiliza cookies. Ao continuar a usar este site, você concorda com seu uso.