Nova guerra de Lira contra o governo Lula é para agradar a claque bolsonarista na Câmara

Lula Marques/Agência Brasil

Em uma movimentação política surpreendente, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), demonstrou na última segunda-feira, 5,uma aparente mudança de alinhamento, afastando-se do apoio anteriormente concedido ao governo.

Conforme reportado por Ricardo Noblat, do Metrópoles, essa nova postura sugere uma aproximação com o segmento bolsonarista e uma estratégia visando a eleição de seu sucessor na presidência da Câmara.

Integrantes do Palácio do Planalto, incluindo ministros chave como Fernando Haddad (Fazenda), Rui Costa (Casa Civil) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais), expressaram preocupações sobre as dificuldades aumentadas nas negociações com Lira para 2024.

A necessidade de intensificar o diálogo e as negociações para avançar com as pautas prioritárias do governo foi destacada, indicando um cenário de maior complexidade nas relações institucionais.

Para assegurar a eleição de seu indicado à presidência da Câmara, Lira terá que buscar o apoio de uma oposição robusta, superando o contingente de 90 membros bolsonaristas do PL.

Nesse contexto, pautas opositoras ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) adquirem um papel central nas manobras políticas do Palácio do Planalto.

O discurso de Lira, marcando o início de uma nova fase nas relações com o governo, levou ao cancelamento de uma reunião programada entre ele e o presidente Lula para discutir as agendas do ano.

Além disso, uma reunião prevista no Ministério da Fazenda foi adiada após desentendimentos sobre a não inclusão de Lira, com Haddad minimizando os eventos e afirmando que as relações entre o governo e o presidente da Câmara estão estáveis.

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