A viagem do jornalista americano Tucker Carlson a Moscou provocou um alvoroço entre políticos dos Estados Unidos, em meio a especulações sobre uma entrevista potencial com o presidente russo.
Adam Kinzinger, ex-representante da Câmara dos EUA por Illinois, criticou Carlson, chamando-o de “traidor” em uma postagem no X (anteriormente Twitter), relacionada à presença do jornalista na Rússia.
William Kristol, ex-Chefe de Gabinete do vice-presidente dos EUA, sugeriu uma proibição temporária de Carlson retornar aos Estados Unidos.
“Talvez precisemos de um fechamento total e completo da reentrada de Tucker Carlson nos Estados Unidos até que os representantes de nosso país possam descobrir o que está acontecendo”, comentou Kristol no X.
Em resposta às especulações, Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, afirmou que não há informações disponíveis sobre uma entrevista planejada de Carlson com Vladimir Putin.
Peskov destacou a presença regular de jornalistas estrangeiros na Rússia e disse que anúncios seriam feitos se planos de entrevista fossem estabelecidos.
Relatos do canal de notícias russo no Telegram, Mash, indicaram que Carlson chegou a Moscou na quinta-feira e foi visto no Teatro Bolshoi no sábado. Carlson, conhecido por seu programa Tucker Carlson Tonight na Fox News, mencionou em entrevista à Die Weltwoche que tinha planos de entrevistar Putin, mas enfrentou impedimentos por parte das autoridades dos EUA.
Após o término de seu contrato com a Fox News em 2023, Carlson iniciou o programa Tucker on Twitter, continuando sua carreira jornalística com entrevistas a figuras políticas e celebridades globais.
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