O mercado brasileiro de veículos elétricos testemunhou uma mudança significativa em 2023, marcada pela chegada do BYD Dolphin.
O fenômeno, apelidado de “Efeito Dolphin”, levou a uma redução de preços entre os modelos concorrentes, embora estes não tenham conseguido igualar o sucesso de vendas do modelo chinês.
Lançado em junho, o Dolphin registrou a venda de 6.806 unidades no último ano, conforme dados da Fenabrave.
Este desempenho destaca-se por superar não apenas outros elétricos mas também modelos a combustão de vendas consolidadas, como Chevrolet Montana, Renault Duster, Honda City e Hyundai HB20S, de acordo com informações da consultoria JATO do Brasil.
Em janeiro, o modelo alcançou a marca de 1.820 unidades vendidas, posicionando-se entre os 50 veículos mais vendidos do mês e em trigésimo lugar na classificação geral.
A BYD Seal, outro elétrico da marca, também se destacou nas vendas, ocupando a quadragésima-nona posição com 612 unidades vendidas.
O sucesso do Dolphin é atribuído a uma forte campanha publicitária e a um atraente pacote de equipamentos, com a BYD e a GWM, esta última uma concorrente direta, aumentando significativamente sua presença na mídia no último semestre, incluindo um número expressivo de inserções em TV aberta e por assinatura.
A Tunad, empresa de Inteligência de Mídia, revelou que a publicidade das marcas chinesas teve um pico de atividade em 2023, com a BYD liderando em setembro com 2.218 inserções.
O Dolphin se destaca pelo seu desempenho urbano, autonomia e lista de equipamentos, mantendo seus preços competitivos mesmo após a reintrodução do imposto sobre importação para elétricos.
O modelo básico é oferecido por R$ 149.800, e o Dolphin Plus, com maior potência e autonomia, por R$ 179.800.
Com informações do Estadão
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