O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), ordenou uma investigação sobre a participação da Organização Não-Governamental (ONG) Transparência Internacional nas operações da Lava Jato.
A decisão foi tomada após questionamentos sobre a legalidade da gestão de recursos oriundos de multas pagas à justiça brasileira por entidades privadas.
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A investigação, conforme reportado por Daniela Lima do portal G1, visa esclarecer a formação de uma fundação privada proposta para administrar os valores arrecadados em multas, uma iniciativa considerada “duvidosa” por Toffoli.
O Tribunal de Contas da União (TCU) e a Controladoria-Geral da União (CGU) foram convocados para auxiliar no processo investigativo.
Informações adicionais do Consultor Jurídico indicam que a Transparência Internacional poderia beneficiar-se financeiramente das multas destinadas à chamada “fundação Lava Jato”, um projeto que não chegou a ser concretizado pelo procurador Deltan Dallagnol.
Marcio Chaer, editor do Conjur, apontou que a ONG se aproveitou de “grandes oportunidades comerciais” surgidas com o impacto da Lava Jato sobre empresas brasileiras, sugerindo que os relatórios da Transparência Internacional possam ter favorecido interesses econômicos próprios em detrimento do combate à corrupção.
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