Na quinta-feira, 1º, os preços futuros do petróleo registraram uma queda superior a 2%, influenciados por especulações sobre um possível cessar-fogo entre Israel e o Hamas na faixa de Gaza.
Este cenário se junta a outros eventos na região do Oriente Médio, incluindo ataques contra navios no Mar Vermelho e a bases norte-americanas, que têm contribuído para a elevação dos preços da commodity nos últimos meses.
Informações sobre a aceitação, por parte do Hamas, de uma proposta de Israel para cessar ataques em troca da libertação de reféns foram divulgadas ao longo do dia.
No entanto, esses rumores foram posteriormente negados pelo Catar, atuando como mediador nas discussões.
O preço do barril de petróleo Brent, referência mundial, caiu 2,5%, sendo cotado a US$ 78,70. Simultaneamente, o WTI, referencial dos Estados Unidos, apresentou uma redução de 2,7%, fechando a US$ 73,82 por barril.
A decisão da Saudi Aramco de suspender a expansão de sua capacidade produtiva para 13 milhões de barris por dia é vista como de impacto limitado pela Wood Mackenzie, uma vez que a produção saudita deverá manter-se em torno de 9 milhões de bpd, com uma margem regulatória de 3 milhões de bpd pela Opep.
Nos Estados Unidos, a resposta ao Irã inclui a aprovação de ataques no Iraque e na Síria, como retaliação aos ataques de drones por rebeldes iranianos.
Há preocupações de que tais ações possam escalar o conflito na região e potencialmente levar a um confronto direto com o Irã.
Rebeldes houthis continuam com agressões a navios de carga no Mar Vermelho, o que impacta diretamente nos custos de transporte e influencia o mercado global.