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FUP celebra resultado de pesquisa contra a venda da Petrobrás

A Federação Única dos Petroleiros (FUP) e sindicatos filiados comemoram o resultado dapesquisa PoderData, do grupo Poder 360, divulgada nesta quinta-feira, 1, ao indicar que apenas 27% dos brasileiros são favoráveis àprivatização da Petrobrás, ao contrário do que pretendia o governo passado. “Pesquisa importante e oportuna, com resultado muito positivo que mostra a relevância da […]

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A Federação Única dos Petroleiros (FUP) e sindicatos filiados comemoram o resultado da
pesquisa PoderData, do grupo Poder 360, divulgada nesta quinta-feira, 1, ao indicar que apenas 27% dos brasileiros são favoráveis à
privatização da Petrobrás, ao contrário do que pretendia o governo passado.

“Pesquisa importante e oportuna, com resultado muito positivo que mostra a relevância da luta dos petroleiros e da mobilização da sociedade civil contra a privatização e em defesa do patrimônio público”, destacou o coordenador-geral da FUP, Deyvid Bacelar.

A pesquisa do PoderData foi realizada de 27 a 29 de janeiro último, pouco mais de uma semana depois de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participar da cerimônia de retomada das obras de ampliação da refinaria da Petrobrás Abreu e Lima (Rnest), em Pernambuco, cujas obras haviam sido paralisadas pela operação Lava Jato.

A Rnest também chegou a entrar na lista de refinarias privatizáveis no governo Bolsonaro. Mas depois foi retirada da relação.

“Houve muita luta, principalmente dos trabalhadores e trabalhadoras, que fizeram atos, paralisações e a segunda maior greve da história dos petroleiros, em fevereiro de 2020, quando a categoria ocupou a sede da Petrobrás e paralisou as atividades em todo o Brasil por 21 dias”, lembra Bacelar.

“É motivo de nós, trabalhadores, comemorarmos a percepção da sociedade brasileira de que a Petrobrás deve ficar sob o controle do Estado”, disse o dirigente da FUP, lembrando que há outras refinarias do país que precisam ser recuperadas pela estatal, como a Rlam
(Bahia), a Refinaria Clara Camarão (RN), a Reman (AM), a SIX (PR),
que foram privatizadas no governo Bolsonaro, e a Lubnor (CE), cuja
venda foi cancelada.

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