Durante o primeiro ano da administração de Tarcísio de Freitas (Republicanos), o estado registrou um aumento de 38% no número de pessoas mortas por policiais militares em serviço, comparado a 2022. Segundo dados da Secretaria da Segurança Pública (SSP), foram 353 mortes em 2023, contra 256 no ano anterior.
Especificamente nas duas fases da Operação Escudo na Baixada Santista, realizadas entre julho e outubro, 36 pessoas foram mortas.
A primeira operação ocorreu após a morte do soldado da Rota Patrick Bastos Reis, 30, em Guarujá, e a segunda, após um ataque a um policial militar aposentado em São Vicente. A primeira ação resultou em 28 mortos, marcando a intervenção mais letal da PM desde o massacre do Carandiru em 1992.
Em São Paulo, o número de mortes pela polícia aumentou 54%, com 130 vítimas em 2023, comparado a 84 no ano anterior.
No entanto, houve uma redução de 18% nas mortes causadas por policiais militares de folga, com 24 mortes a menos entre 2022 e 2023. Na capital, também houve redução, de 88 para 69 mortes.
O estado também registrou um aumento nas mortes de PMs em serviço, com nove casos em 2023 contra seis no ano anterior. A quantidade de policiais militares mortos durante a folga diminuiu, tanto no estado quanto na capital.
A SSP informou que investe continuamente em treinamento e aquisição de equipamentos de menor poder ofensivo. “Todos os casos de mortes por intervenção policial são rigorosamente investigados,” afirmou a secretaria.
Em 2023, as polícias paulistas prenderam e apreenderam 187.383 infratores, um aumento de 6,8% em relação a 2022. A gestão de Tarcísio de Freitas também destacou o investimento em orientações de segurança e táticas de legítima defesa para os policiais.
Com informações da Folha