Haddad revela meta do governo para o crescimento do PIB em 2024

DIVULGAÇÃO/PT

Fernando Haddad, Ministro da Fazenda, manifestou otimismo quanto às expectativas de crescimento econômico do Brasil para este ano.

“Nós entramos no ano confiantes de que podemos ter um ano acima das expectativas, como aconteceu em 2023”, declarou Haddad após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, discutindo a COP30, que ocorrerá em Belém (PA) em 2025.

O ministro projetou um crescimento superior a 2% para o ano corrente, mencionando que o governo tomará medidas para alcançar este objetivo. Ele observou que os dados econômicos de janeiro são “razoáveis”, embora não tenha especificado quais são esses números.

Referindo-se ao Relatório Mensal da Dívida de 2023, divulgado pelo Ministério da Fazenda, Haddad atribuiu a evolução da dívida aos juros “muito elevados” e ao pagamento de precatórios.

Ele também destacou a importância do Marco de Garantias, aprovado pelo Congresso a pedido do governo, que, segundo ele, mudará o padrão de crédito no Brasil, particularmente para crédito imobiliário, veículos e bens duráveis.

Em relação às taxas de juros, Haddad comentou sobre as perspectivas de cortes pelo Federal Reserve (Fed), o banco central dos EUA, e seu possível impacto no Brasil. Ele não considerou provável um corte de juros nos EUA em março, mas viu como realista no primeiro semestre.

“Se isso acontecer, vai ser muito bom para o Banco Central, porque aí o horizonte dele pode mudar relativamente para melhor”, afirmou.

Ele também antecipa uma semana tranquila para as próximas reuniões do Fed e do Banco Central do Brasil (BC), que decidirão sobre suas taxas de juros.

A Selic, taxa básica de juros do Brasil, está atualmente em 11,75% ao ano. O Copom já sinalizou possíveis cortes de 0,5 ponto percentual nas duas primeiras reuniões de 2024, enquanto a taxa de juros nos Estados Unidos está entre 5,25% e 5,5% ao ano.

Haddad observou que a situação econômica do Brasil a partir do meio do ano dependerá em parte dos desenvolvimentos externos, mas se mostrou otimista devido à expectativa de queda de juros nos Estados Unidos ainda no primeiro semestre.

Redação:
Related Post

Privacidade e cookies: Este site utiliza cookies. Ao continuar a usar este site, você concorda com seu uso.