Crise na ABIN: mudanças já estavam previstas

Depois de muita indecisão, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) formalizou uma mudança na posição de vice-diretor da agência. Alessandro Moretti foi desligado do cargo de diretor-adjunto da Abin. Para assumir essa posição, o presidente nomeou Marco Aurelio Chaves Cepik, cientista político encarregado da direção da Escola de Inteligência da Abin.

Além disso, outros quatro gestores tiveram seus encargos encerrados, enquanto outros sete novos foram designados, conforme decisões formalizadas pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa. A identidade desses indivíduos permanece confidencial.

Embora as movimentações pareçam uma sinalização de “limpeza” na Abin, segundo fontes na agência, com exceção de Marco Cepik, todas as demais movimentações eram esperadas.

“Apenas para esclarecer, a única mudança das que aconteceram que não estava programada era a saída do Cepik da Escolar e a entrada da sua substituta. Todas as outras posições já estavam em processo de transição faz algumas semanas”, afirmou a fonte.

Segundo estas mesmas fontes, os servidores da agência rejeitaram qualquer possibilidade de Ricardo Cappelli, ex-secretário executivo do Ministério da Justiça e ministro-chefe interino do Gabinete de Segurança Institucional (GSI).

Cleber Lourenço: Defensor intransigente da política, do Estado Democrático de Direito e Constituição. | Colunista n'O Cafézinho com passagens pelo Congresso em Foco, Brasil de Fato e Revista Fórum | Nas redes: @ocolunista_
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