Ao final de 2023, ainda conforme os dados oficiais, o Brasil tinha saldo de 43,92 milhões de empregos com carteira assinada.
O resultado representa alta na comparação com dezembro do ano anterior (42,44 milhões).
O Ministério do Trabalho revelou nesta terça-feira, 30, que a economia brasileira gerou 1,48 milhão de empregos com carteira assinada em 2023.
Este número, proveniente do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), representa uma diminuição de 26,3% em comparação com 2022, quando 2,01 milhões de empregos foram criados.
O relatório oficial detalhou que, no ano passado, ocorreram 23,257 milhões de contratações contra 21,774 milhões de demissões.
O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, havia previsto anteriormente a criação de 2 milhões de empregos em 2023, mas essa expectativa não se concretizou devido a resultados inferiores nos meses de setembro a novembro.
Marinho considerou o desempenho de 2023 como “razoável”, citando a taxa básica de juros, Selic, e o endividamento como fatores influentes.
A metodologia para comparar estes números com anos anteriores a 2020 mudou, segundo analistas.
De acordo com os dados, dezembro do ano passado registrou um saldo negativo de 430.159 vagas formais, com demissões superando contratações.
O setor público, especialmente em educação e saúde, também observou demissões por término de contratos temporários.
No final de 2023, o Brasil apresentou um saldo de 43,92 milhões de empregos formais, um aumento em relação a dezembro do ano anterior, que tinha 42,44 milhões.
O Caged de 2023 indicou criação de empregos formais em todos os cinco setores da economia e em todas as regiões do país.
O salário médio de admissão em dezembro de 2023 foi de R$ 2.026,33, uma redução em relação a novembro, mas um aumento comparado a dezembro de 2022.
Vale destacar que os dados do Caged diferem dos números do desemprego do IBGE, coletados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), que incluem o setor informal. Segundo a Pnad, a taxa de desemprego no Brasil foi de 7,5% no trimestre móvel terminado em novembro, a menor desde fevereiro de 2015.