Segundo fontes ouvidas pela coluna, não foram apenas os opositores do presidente, ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e jornalistas que teriam sido alvo da chamada ABIN Paralela.
O presidente do PL (atual partido de Jair Bolsonaro), Valdemar Costa Neto, teria sido um dos alvos dos monitoramentos feitos pela célula clandestina de vigilância e monitoramento instalado no seio da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN).
O programa de monitoramento de localização de celulares First Mile adquirido no governo temer, teria funcionado até o início de 2021
Segundo fontes, houve neste final de semana uma verdadeira operação de interlocutores do ex-presidente para “acalmar” aliados e ex-aliados de Bolsonaro no Rio de Janeiro.
Segundo uma apuração do jornalista Octávio Guedes, até mesmo o general Mourão, atual senador da República, também teria sido procurado nesta operação. Outro possível alvo da rede de monitoramentos seria também o senador Ciro Nogueira que foi o ministro-chefe da Casa Civil entre agosto de 2021 e dezembro de 2022, segundo o canal Globo News.
Por enquanto a lista de monitorados pela agência clandestina segue sob sigilo, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco e organizações da sociedade civil já solicitaram ao STF acesso à lista dos monitorados.
Também segundo fontes da coluna, a Polícia Federal teria, na semana passada, solicitado a remoção do sigilo da lista, pedido que não foi atendido pelo STF.
A PF não confirma oficialmente qualquer informação sobre os nomes que constam na lista.
Conforme a coluna também já havia revelado, segundo fontes na PF as apurações sobre a ABIN paralela estariam apenas no início e muita coisa estaria por vir.