A Petrobras anunciou que possui reservas de petróleo suficientes para mais 12,2 anos, mantendo o atual nível de produção.
No encerramento de 2023, a empresa registrou 10,9 bilhões de barris de óleo equivalente (boe), com uma composição de 84% de óleo e condensado e 16% de gás natural. Essas reservas são certificadas pela DeGolyer and MacNaughton (D&M) e seguem o critério SEC.
Além disso, segundo o critério da ANP/SPE, que inclui a extração além dos contratos atuais de concessão, as reservas somam 11,1 bilhões de boe.
Em 2023, a companhia adicionou 1,5 bilhão de boe às suas reservas, resultando em um aumento líquido de 400 milhões de boe após descontar a produção e desinvestimentos.
Este crescimento é atribuído principalmente aos novos volumes nos campos de Búzios, Tupi e Atapu, na Bacia de Santos, e à declaração de comercialidade dos campos de gás Raia Manta e Raia Pintada, operados pela Equinor, na Bacia de Campos.
A Petrobras enfrenta o desafio de expandir suas reservas em face do esperado declínio do pré-sal na próxima década.
A empresa destaca a importância de investir na maximização do fator de recuperação e na exploração de novas fronteiras para repor as reservas de petróleo e gás.
O campo de Tupi, o maior de óleo e gás do país, já está em fase de declínio de produção e necessitará de mais investimentos de revitalização nos próximos anos.
A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) projeta que, sem novas descobertas, a produção de petróleo no pré-sal atingirá seu pico entre 2029 e 2030.
A Petrobras está focada na exploração na Margem Equatorial, abrangendo as bacias Foz do Amazonas, Pará-Maranhão, Barreirinhas, Ceará e Potiguar.
A companhia começou a explorar a Bacia Potiguar, com a perfuração do primeiro poço exploratório em Pitu Oeste, apesar de enfrentar oposição do Ibama, especialmente na Foz do Amazonas.
Paralelamente, um ataque com drones a uma base militar na Jordânia resultou em três soldados americanos mortos e 34 feridos, atribuído a militantes apoiados pelo Irã.
Isso pode levar a um aumento da participação dos EUA nos conflitos do Oriente Médio e impactar os preços do petróleo, que já apresentaram alta recentemente.
Por fim, a Petrobras alcançou um recorde de valor de mercado de R$ 536,1 bilhões, com um aumento de 95% em suas ações preferenciais nos últimos 12 meses, impulsionado pela geração de caixa, reduções de custos no pré-sal, aumento da produção e alta do preço do petróleo.
Paulo
29/01/2024 - 23h06
…confesso que esperava um horizonte maior…
Paulo
29/01/2024 - 23h05
Só 12 anos de exploração? Sério? É preocupante. Muito embora muito se especule sobre a derrocada dos combustíveis fósseis, confesso q