A Polícia Federal realizou nesta segunda-feira, 29, uma operação de busca e apreensão como parte das investigações relacionadas à suposta Abin Paralela durante o governo de Jair Bolsonaro, do partido PL.
Um dos alvos da operação é Carlos Bolsonaro, vereador do Rio de Janeiro e filho do ex-presidente. A ação da PF tem como foco pessoas que teriam sido destinatárias de informações produzidas de maneira irregular pela agência de inteligência.
Esta operação, denominada “Vigilância Aproximada”, é uma continuação da investigação iniciada em outubro de 2023, conhecida como “Operação Última Milha”. Ambas as investigações se concentram no uso do software de espionagem chamado “FirstMile” pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo de Bolsonaro.
Além de Carlos Bolsonaro, os investigadores também estão analisando supostos casos de utilização da Abin para favorecer Flávio e Jair Renan, filhos do ex-presidente. A PF está averiguando se a agência utilizou o software de geolocalização e produziu relatórios sobre ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e políticos adversários do ex-presidente.
Nesta nova fase da operação, o foco principal são os policiais que atuavam na Abin, especialmente no Centro de Inteligência Nacional (CIN), uma estrutura criada durante a gestão Bolsonaro.
Em uma live realizada no domingo, ao lado de seus filhos Flávio, Carlos e Eduardo, Jair Bolsonaro negou a existência de uma “Abin paralela” para espionar adversários.
No caso de Jair Renan, a Abin teria supostamente atuado para auxiliá-lo, uma vez que ele estava sob investigação da PF devido a suas relações com empresas que tinham contratos com o governo federal. Agentes da Abin teriam tentado interferir na investigação para proteger a imagem de Bolsonaro.
Um policial federal lotado na Abin teria seguido um dos alvos da investigação, o que levou à intervenção da Polícia Militar. Esse policial confirmou trabalhar diretamente com Ramagem e ter recebido a missão de coletar informações sobre o caso investigado.
No caso de Flávio Bolsonaro, a Abin teria supostamente fornecido informações para levantar dados sobre auditores da Receita Federal. Na época, o filho de Bolsonaro estava sendo investigado no caso da “rachadinha” da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro) e tentou apontar irregularidades na Receita como forma de anular a investigação.
Após uma reunião das advogadas de Flávio com Bolsonaro, agentes da Abin teriam elaborado relatórios orientando o senador sobre como se defender das acusações.
Em resposta, Flávio Bolsonaro negou veementemente qualquer envolvimento da Abin em seu benefício e classificou as alegações como “absurdas”.
Seu advogado, Admar Gonzaga, também rejeitou as acusações, considerando-as como “narrativas sem fundamento”. Gonzaga enfatizou que Jair Renan não tem nada a esconder que justifique qualquer atuação ilegal em seu favor.
Com informações da Folha
carlos
29/01/2024 - 23h52
Ha suspeita, do flavio rachadinha,ter usado a cin que é a abim do bolsonaro,pra espionar, relatora da cpmi covid-19 , depois que o genocida do povo de manaus que morreram por falta de oxigenio, ele ainda foi imitar o povo com fakta de ar, esse vagabundo, e é porque jogava nas quatro linhas da constituiçao, destruindo provas.