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Movimentação de promotora do caso Marielle foi monitorada pela ABIN

A operação da Polícia Federal na última quinta-feira (25) revelou que a chamada “ABIN Paralela” tinha como um dos alvos de interesse a promotora do caso Marielle Franco. A Controladoria-Geral da União havia identificado um resumo do currículo de coordenadora de força-tarefa que investigou morte de Marielle Franco, Simone Sibilio. Na ocasião, a decisão emitida […]

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A operação da Polícia Federal na última quinta-feira (25) revelou que a chamada “ABIN Paralela” tinha como um dos alvos de interesse a promotora do caso Marielle Franco. A Controladoria-Geral da União havia identificado um resumo do currículo de coordenadora de força-tarefa que investigou morte de Marielle Franco, Simone Sibilio. Na ocasião, a decisão emitida pelo ministro Alexandre de Moraes, esse documento teria deixado clara a instrumentalização da ABIN. Porém, ao que tudo indica, o monitoramento não parou apenas na impressão do currículo da promotora.

Segundo a decisão da operação desta segunda-feira (29), assinada também por Alexandre de Moraes, o programa First Mile também foi usado para monitorar a movimentação da promotora.

O First Mile é um software usado para localizar aparelhos que utilizam as redes 2G, 3G e 4G, além disso, o programa também é capaz de identificar a localização aproximada dos dispositivos e gerar alertas sobre a rotina de movimentação dos alvos de interesse.

Segue o trecho da decisão (clique aqui para ver a íntegra):

“Os investigados, sob as ordens de ALEXANDRE RAMAGEM, utilizaram a ferramenta FIRST MILE para monitoramento do então Presidente da Câmara dos Deputados, RODRIGO MAIA, da então deputada federal JOICE HASSSELMAN, de ROBERTO BERTHOLDO e da Promotora de Justiça do Rio de Janeiro e coordenadora da força-tarefa sobre os homicídios qualificados perpetrados em desfavor da vereadora MARIELLE FRANCO e o motorista que lhe acompanhava ANDERSON GOMES”.

Simone Sibilio deixou a investigação em 2021 alegando receio e insatisfação com “interferências externas”.

A promotora também teve participação na Operação Intocáveis, que teve o miliciano Adriano da Nóbrega entre os denunciados, além de outras investigações envolvendo as milícias no Rio de Janeiro.

O episódio se soma a tantos outros que até hoje seguem sem uma justificativa plausível para as sucessivas aproximações entre o ex-presidente e sua família e o caso de duplo homicídio.

Resta agora que as diligências da PF respondam o motivo de Simone ser alvo dos monitoramentos.

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Cleber Lourenço

Defensor intransigente da política, do Estado Democrático de Direito e Constituição. | Colunista n'O Cafézinho com passagens pelo Congresso em Foco, Brasil de Fato e Revista Fórum | Nas redes: @ocolunista_

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Comentários

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carlos

30/01/2024 - 07h59

O vahabundo perna de pau que dizia que jogava nas 4 linhas da constituiçao, agora vai jogar nas 4 linhas fa papuda, o genocida.

Zulu

29/01/2024 - 17h49

Para evitar que fosse assassinada também pelo crime organizado.

Quantos promotores e juízes são mortos no Rio pelo crime ?


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