Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), o conceito de corrupção é amplo, incluindo as práticas de suborno e de propina, a fraude, a apropriação indébita ou qualquer outro desvio de recursos por parte de um funcionário público.
No caso da apropriação de recursos da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) para fins privados, além do flagrante crime de improbidade, também é pujante que servidores foram corrompidos e grandes quantias de recursos públicos foram desviados para outras finalidades.
Funcionários públicos foram pagos para realização de atividades alheias às que foram contratados para fazer, recursos públicos (como o software First Mile) foram usados para fins privados e até agora não se sabe o quanto essa farra com a aparelhagem estatal custou para a sociedade brasileira que pagou por tudo isto.
Afinal de contas, esses recursos utilizados para a arapongagem na ABIN não poderiam estar melhor empregados em outros setores do governo? E os diversos aparelhos telefônicos e computadores de propriedade da agência que foram encontrados com investigados pela operação e que poderiam em uso para fins mais Republicanos?
Quem ordenou e comandou isso é tão corrupto quando empresários, políticos e outros atores influentes da sociedade brasileira que já foram condenados pela justiça. Então sim, se Carlos, Flávio, Eduardo e Jair Bolsonaro forem condenados pelo descalabro na ABIN, podem sim ser chamados de corruptos, caso sejam devidamente condenados por este que é um crime de proporções gigantescas.
A palavra “corrupto” precisa deixar de ser uma mera ofensa vazia utilizada por aqueles que apenas querem ofender um político que não gostam, precisa ser uma palavra emprega unicamente para aqueles que comentem um crime.