Menu

Escândalo da ABIN é corrupção

Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), o conceito de corrupção é amplo, incluindo as práticas de suborno e de propina, a fraude, a apropriação indébita ou qualquer outro desvio de recursos por parte de um funcionário público. No caso da apropriação de recursos da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) para fins privados, além do […]

3 comentários
Apoie o Cafezinho
Siga-nos no Siga-nos no Google News

Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), o conceito de corrupção é amplo, incluindo as práticas de suborno e de propina, a fraude, a apropriação indébita ou qualquer outro desvio de recursos por parte de um funcionário público.

No caso da apropriação de recursos da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) para fins privados, além do flagrante crime de improbidade, também é pujante que servidores foram corrompidos e grandes quantias de recursos públicos foram desviados para outras finalidades.

Funcionários públicos foram pagos para realização de atividades alheias às que foram contratados para fazer, recursos públicos (como o software First Mile) foram usados para fins privados e até agora não se sabe o quanto essa farra com a aparelhagem estatal custou para a sociedade brasileira que pagou por tudo isto.

Afinal de contas, esses recursos utilizados para a arapongagem na ABIN não poderiam estar melhor empregados em outros setores do governo? E os diversos aparelhos telefônicos e computadores de propriedade da agência que foram encontrados com investigados pela operação e que poderiam em uso para fins mais Republicanos?

Quem ordenou e comandou isso é tão corrupto quando empresários, políticos e outros atores influentes da sociedade brasileira que já foram condenados pela justiça. Então sim, se Carlos, Flávio, Eduardo e Jair Bolsonaro forem condenados pelo descalabro na ABIN, podem sim ser chamados de corruptos, caso sejam devidamente condenados por este que é um crime de proporções gigantescas.

A palavra “corrupto” precisa deixar de ser uma mera ofensa vazia utilizada por aqueles que apenas querem ofender um político que não gostam, precisa ser uma palavra emprega unicamente para aqueles que comentem um crime.

Apoie o Cafezinho

Cleber Lourenço

Defensor intransigente da política, do Estado Democrático de Direito e Constituição. | Colunista n'O Cafézinho com passagens pelo Congresso em Foco, Brasil de Fato e Revista Fórum | Nas redes: @ocolunista_

Mais matérias deste colunista
Siga-nos no Siga-nos no Google News

Comentários

Os comentários aqui postados são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site O CAFEZINHO. Todos as mensagens são moderadas. Não serão aceitos comentários com ofensas, com links externos ao site, e em letras maiúsculas. Em casos de ofensas pessoais, preconceituosas, ou que incitem o ódio e a violência, denuncie.

Escrever comentário

Escreva seu comentário

carlos

31/01/2024 - 09h22

O que mais falta acontecer, pra prenderem o bolsonaro e os filhos por destruirem provas, e jogando-as no mar, esperamos que que o supremo esteja esperando o mundo se acabar pra eles tomarem providencia, se for isso aí tá esplicado.

Ligeiro

31/01/2024 - 01h36

Corrupto é um termo que noto que não é tão ofensivo quanto aparenta. Apesar da carga moral, usar o termo para se referir a quem comete crimes acaba sendo algo minimizado quando se usa em acusações políticas.

Não desmerecendo o uso – eu mesmo uso direto o termo. Mas o cidadão “comum”, leigo em partes, ignora o termo. Usa-o de forma vazia, geralmente para tentar agredir ou ofender um político que não gosta ou que de tanto escutar falando mal dele, pegou ranço e usa o termo tal como usaria um termo como “corno” para ofender.

Lembrando que corrupção policial no Brasil é comum infelizmente. E não há esforços em corrigir tanto quanto se deve. Inclusive muitas vezes a própria população colaborando. Lembrando que por exemplo a emissão de habilitação de trânsito é feita por pessoas ligado às pastas de segurança pública (Detrans). E é um dos lugares com grandes índices de corrupção, por exemplo. Só perguntar sobre “quebra para habilitação” e “repasse de pontuação” por exemplo.

Se estender para órgãos políciais, é o óbvio notíciado: políciais com sociedade em empresas (o que não é permitido), extorsão, preconceitos, desvios de funcionalidade, pagamento de propina, etc…

A sensação da necessidade de um “choque moral” deveria ser imediata à todos, mas o temor de perder a habilitação conquistada no “quebra” ou de descobirem que a polícia tem mandato por besteira faz muita gente não ir atrás deste tipo de ação moral.

A corrupção (inclusive da justiça e da polícia) é diária.

Paulo

29/01/2024 - 23h09

É um desvio de finalidade, sem dúvida. Mas é também corrupção, não no sentido monetário da palavra, mas no sentido moral…


Leia mais

Recentes

Recentes