Nelson Barbosa, diretor de Planejamento e Estruturação de Projetos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), contestou recentemente as acusações de que o banco estaria retomando políticas passadas focadas em subsídios e na ausência de metas. As críticas surgiram após o anúncio de que o BNDES financiará R$ 250 bilhões no plano Nova Indústria Brasil.
Barbosa declarou: “A maior parte do que estamos propondo agora é com taxa de mercado. O que tem taxa direcionada é bem específico, Fundo Clima e inovação”.
Ele também rebateu as afirmações de que o plano carece de metas e prazos: “Quem diz que o plano não tem meta e prazo é quem não leu e não gostou.”
Ex-ministro do Planejamento e da Fazenda no governo de Dilma Rousseff, ele ressaltou que o PT reconheceu os problemas de programas anteriores e realizou ajustes e autocrítica. “Houve excessos.
Mas esses excessos foram eliminados, ainda no governo da presidente Dilma”, afirmou, referindo-se ao fim do Programa de Sustentação do Investimento (PSI) em 2015.
Ele concluiu dizendo: “Agora, para algumas pessoas, não há autocrítica suficiente. Isso é mais um problema psicológico de quem cobra a autocrítica do que da proposta do governo em si.” A entrevista completa está disponível para leitura.
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