Na quinta-feira, 25, o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) foi alvo de uma operação da Polícia Federal, resultando em sua exclusão dos grupos de Whatsapp do PL no Congresso e da oposição.
As ações de busca e apreensão realizadas contra o deputado motivaram a decisão, que foi descrita como procedimento padrão em casos de investigação pela PF.
A operação da PF está investigando alegações de espionagem ilegal pela Abin (Agência Brasileira de Inteligência) durante o período em que Ramagem liderou a agência, de julho de 2019 a março de 2022. O deputado negou todas as acusações.
O foco da preocupação entre os membros dos grupos de oposição é a possibilidade de a PF e o STF (Supremo Tribunal Federal) acessarem estratégias confidenciais discutidas nos grupos, após a apreensão do celular de Ramagem.
Além das buscas no gabinete de Ramagem na Câmara dos Deputados, a PF informou que medidas alternativas à prisão estão sendo aplicadas, incluindo a suspensão das funções públicas de sete policiais federais.
No total, foram expedidos 21 mandados de busca em diferentes localidades: 18 em Brasília, 2 em Minas Gerais e 1 no Rio de Janeiro. A investigação visa esclarecer o suposto uso irregular de sistemas de GPS da Abin para rastrear celulares de autoridades e cidadãos sem autorização judicial.
Com informações do Poder360
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