A promotora Simone Sibilio, ex-coordenadora da força-tarefa do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) responsável pelas investigações dos assassinatos de Marielle Franco e Anderson Gomes, foi ilegalmente monitorada pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Sibilio também teve um papel crucial em outras investigações significativas relacionadas a milícias no Rio de Janeiro, conforme revelado em uma decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
A decisão destaca a utilização indevida da Abin para espionar a promotora, que estava à frente de importantes casos, incluindo:
1) Operação Intocáveis: Focada nas lideranças das milícias do Rio das Pedras e da Muzema, com denúncias contra figuras como Adriano da Nóbrega, Maurição e Beto Bomba.
2) Escritório do Crime: Grupo de extermínio vinculado às milícias, liderado por Adriano da Nóbrega, que foi morto em um confronto na Bahia.
3) Casos de homicídios ligados a Orlando Curicica: Ex-PM e líder de uma milícia na Zona Oeste do Rio, condenado pelo assassinato de um líder comunitário.
4) Assassinatos de Geraldo Pereira, Falcon da Portela e Haylton Escafura: Crimes ligados a disputas no submundo do crime no Rio.
5) Operação Intocáveis: Primeira grande ação contra a milícia no Rio, com foco em Adriano da Nóbrega e outros.
Investigações da Polícia Federal sugerem um esforço da gestão atual da Abin para proteger indivíduos envolvidos em um esquema de espionagem ilegal conhecido como “Abin Paralela”. Recentemente, apreensões realizadas pela PF em endereços ligados a Alexandre Ramagem, ex-diretor-geral da Abin e atual deputado federal pelo PL-RJ, incluíram equipamentos eletrônicos que podem estar relacionados com essas atividades.
Além disso, a decisão de Alexandre de Moraes, que autorizou a operação da PF, aponta que Alexandre Ramagem utilizou a Abin para realizar espionagem ilegal em benefício da família do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Dentre as autoridades espionadas estariam a ex-deputada Joice Hasselmann, o ex-governador do Ceará e atual ministro da Educação, Camilo Santana (PT), e o ex-presidente da Câmara, Rodrigo Maia.
A PF indica que a Abin foi usada para monitorar ilegalmente diversas autoridades e pessoas ligadas a investigações, além de opositores do ex-presidente Bolsonaro, durante a gestão de Ramagem na agência.
Marcosmag
28/01/2024 - 13h33
Milícia=Jair.
Jair=milícia.
Paulo
28/01/2024 - 11h22
E essa agora? Feministas querem processar o Hospital São Camilo porque se recusou a implantar o DIU em uma paciente. É preciso defender a fé contra aqueles que não a possuem! O Congresso precisa se mobilizar em favor da objeção de consciência!
Jhonny
28/01/2024 - 09h42
Como uma agencia obtem informaçoes a mais do que todo mundosabe sobre alguem a nao ser monitorando a pessoa ?
Existem até agencias de investigaçào particular que monitoram pessoas a pedido do cliente e a ABIN que é orgao de estado nao pode seguir as andanças de alguem ?
Que enesima palhaçada é essa ?
Zulu
27/01/2024 - 15h34
A função da ABIN é exatamente essa, idiotas.
Monitorar essa promotora não fosse morta por quem matou a Marielle, imbecis.
Zulu
27/01/2024 - 15h28
Isso é bom, porquê o que há de juízes e promotores assassinato pelo crime organizado no Rio não é brincadeira.
Serve para que a ABIN ?