Segundo fontes próximas da primeira-dama, Rosangela Silva, a Janja, enquanto o presidente ainda não sabe muito bem o que fazer com o problema que se tornou a Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), sendo ele um dos principais fiadores da permanência de Alessandro Moretti, braço direito de Anderson Torres está na agência, Janja já vai no caminho contrário.
O presidente ainda quer conversar com Flávio Dino (Justiça), Rui Costa (Casa Civil) e Jorge Messias (AGU), antes de bater o martelo sobre o que fazer, mesmo diante de tantas evidências de problemas e alertas da própria Polícia Federal sobre a cumplicidade da atual cúpula com o descalabro que é a rede de monitoramento de opositores clandestina criada na ABIN.
Janja acertou em cheio quando, no 8 de janeiro de 2022, alertou que decretar uma operação de Garantia da Lei e da Ordem em Brasília seria mais um caminho para viabilizar o golpe almejado por parcela expressiva da cúpula das forças armadas e não é difícil que esteja certa agora também.
Embora a primeira-dama seja alvo de críticas por conta da sua atuação política, é inegável que ela por muitas vezes foi capaz de evitar do presidente pisar numa casca de banana, por mais que algumas vezes ele se coloque em direção delas.
A primeira-dama tem uma percepção política muito boa, principalmente quando os assuntos são golpes e conspirações contra a República