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Como foram os últimos momentos do 1º homem morto por asfixia com nitrogênio nos EUA?

Na noite de quinta-feira, 25, os Estados Unidos realizaram a primeira execução de um prisioneiro utilizando asfixia por nitrogênio. Kenneth Eugene Smith, condenado pelo assassinato de uma mulher durante um assalto em março de 1988, foi submetido a esse método após sobreviver a uma tentativa de injeção letal em 2022. A execução gerou controvérsias, sendo […]

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Reprodução

Na noite de quinta-feira, 25, os Estados Unidos realizaram a primeira execução de um prisioneiro utilizando asfixia por nitrogênio.

Kenneth Eugene Smith, condenado pelo assassinato de uma mulher durante um assalto em março de 1988, foi submetido a esse método após sobreviver a uma tentativa de injeção letal em 2022.

A execução gerou controvérsias, sendo contestada por especialistas da ONU e mencionada em reportagens da CBS.

Smith foi colocado em uma maca e submetido ao procedimento, que substituiu o ar que respirava por nitrogênio, causando morte por falta de oxigênio.

Suas últimas palavras, segundo testemunhas, foram: “Esta noite, o Alabama fez a humanidade andar um passo para trás. Vou embora com amor, paz e luz. Amo todos vocês”. Ele teve recursos negados pela Suprema Corte dos EUA e por um tribunal federal.

Durante o procedimento, observado por cinco jornalistas e familiares através de um vidro, Smith permaneceu consciente por vários minutos e apresentou convulsões antes de falecer.

O comissário penitenciário do Alabama, John Hamm, relatou que o prisioneiro tentou prender a respiração e enfrentou dificuldades respiratórias.

Após a execução, Mike Sennett, filho da vítima, expressou que justiça havia sido feita, mas ressaltou o caráter agridoce do momento. A governadora do Alabama, Kay Ivey, confirmou a morte de Smith, enfatizando a responsabilidade dele por seus crimes.

A ONU criticou o método de execução, classificando-o como cruel e potencialmente torturante. Médicos e veterinários também se posicionaram contra o uso de nitrogênio para execuções, citando o estresse e sofrimento causados pelo método.

Kenneth Smith foi condenado à morte em 1988, após um crime encomendado pelo marido da vítima. Um segundo julgamento em 1996 confirmou sua culpa, mas recomendou prisão perpétua, uma recomendação que foi ignorada pelo juiz.

A execução anterior de Smith em 2022 com injeção letal foi interrompida devido a problemas técnicos. A defesa tentou impedir a execução por asfixia, alegando que Smith seria uma “cobaia” para uma técnica inédita, mas seus apelos foram rejeitados.

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