O Brasil alcançou um marco histórico em suas exportações de petróleo, atingindo o maior volume em 23 anos, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP), com início de registros no ano 2000.
O ano passado, sob a gestão do presidente Lula e de Jean Paul Prates na Petrobras, testemunhou um aumento significativo na venda de petróleo ao exterior, impulsionado pela produção inédita no país e capacidade estável de refinamento.
Paralelamente, as importações de petróleo também cresceram em relação a 2022, mas apresentaram uma desaceleração progressiva, acompanhando o aumento da utilização das refinarias da Petrobras.
Especialistas atribuem esta tendência ao avanço na produção do pré-sal e às características do parque de refino brasileiro. Além disso, petrolíferas estrangeiras contribuíram para o aumento das exportações ao processar suas parcelas de óleo em refinos externos.
A previsão para os próximos anos indica uma aceleração ainda maior nas exportações, alinhada com os investimentos da Petrobras em extração de petróleo.
No entanto, espera-se uma redução nas reservas e exportações a partir de 2030, a menos que novas fronteiras de exploração sejam descobertas.
Em termos financeiros, espera-se que os lucros do Brasil com o comércio internacional de petróleo em 2024 se mantenham estáveis, comparáveis aos de 2023.
O crescimento no volume exportado deve ser equilibrado pela estabilidade dos preços do petróleo.
Até novembro de 2023, o Brasil exportou 538 milhões de barris, um aumento de 25% em relação ao ano anterior.
Desde a primeira extração de petróleo do pré-sal em 2008, as exportações cresceram 240%.
A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) projeta uma oferta de 3,3 milhões de barris por dia em 2023, com expectativa de expansão para 3,8 milhões em 2024. O parque de refino, por outro lado, deverá crescer de forma estável.
A cotação do barril de petróleo deve manter-se elevada em 2024, segundo Santos. A receita do Brasil com a exportação de petróleo de janeiro a novembro de 2023 foi de US$ 39 bilhões, um aumento de 2,1% em relação a 2022, conforme a ANP. O saldo da balança comercial ficou positivo em US$ 30 bilhões.
Durante os 11 primeiros meses de 2023, o Brasil importou 101 milhões de barris de petróleo, um volume 16% superior ao do ano anterior, com uma tendência de desaceleração ao longo do ano.
Em resumo, o cenário do petróleo brasileiro em 2023 reflete um avanço notável nas exportações, impulsionado por uma produção robusta e estratégias focadas em expansão e modernização, apesar dos desafios e tendências futuras.