O governo da África do Sul divulgou nesta sexta-feira, 26,sua reação ao primeiro posicionamento da Corte Internacional de Justiça (CIJ) a respeito da denúncia sul-africana de violação da Convenção das Nações Unidas sobre o Genocídio por parte de Israel na Faixa de Gaza.
Segundo a Al Jazeera, a África do Sul descreveu a decisão da CIJ como uma “vitória decisiva” para o Estado de Direito Internacional e expressou gratidão pelo rápido pronunciamento do tribunal.
O país também acolheu favoravelmente as medidas provisórias determinadas pelos magistrados e manifestou esperança de que Israel não atue para impedir a aplicação das ordens do tribunal.
A África do Sul enfatizou que essa decisão representa um marco significativo na busca por justiça em favor do povo palestino e reafirmou seu compromisso de trabalhar dentro das instituições globais para proteger os direitos palestinos.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros palestino também recebeu positivamente a decisão da CIJ e a considerou um “lembrete importante” de que nenhum Estado está acima da lei. Sami Abu Zuhri, alto funcionário do Hamas, destacou que a decisão contribui para isolar Israel e expor seus crimes em Gaza.
Em uma decisão urgente e provisória, a CIJ determinou que Israel deve tomar todas as medidas para prevenir o genocídio palestino, garantindo que suas forças militares não cometam genocídio. Israel foi instruído a informar o tribunal dentro de um mês sobre suas ações para cumprir essa determinação.
Além disso, a CIJ ordenou que Israel previna e puna o incitamento ao genocídio e tome medidas imediatas e eficazes para permitir a prestação de serviços básicos e assistência humanitária na Faixa de Gaza. No entanto, a CIJ não estabeleceu um cessar-fogo.
Com informações da Al Jazeera
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