Segundo fontes consultadas pela coluna, a operação desta quinta-feira (25) é apenas o começo de uma série de desdobramentos que devem acontecer nas próximas semanas.
Uma das coisas que se sabe é que a Polícia Federal defendeu que o sigilo da lista completa dos alvos dos monitoramentos tivesse o seu sigilo levantado, algo que não foi atendido pelo Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
Além disso, segundo fontes, a maioria dos alvos eram jornalistas, além de membros do STF, jornalistas e advogados que frequentavam a corte.
Além disso, a PF possuí os logs de impressão dos relatórios produzidos pela ABIN Paralela desde agosto do ano passado, segundo fontes, o que chamou a atenção foram as impressões de relatórios sem o logo da agência de inteligência, sobre pessoas que não tinham qualquer relação com as atribuições da agência ou que não eram alvos de trabalhos em curso.
Ainda segundo fontes na Controladoria-geral da União (CGU), já há o entendimento de que esses documentos foram elaborados sob demanda do então diretor geral da Abin, Alexandre Ramagem, que hoje ocupa o cargo de deputado federal pelo PL.
A PF também aguarda a realização das oitivas de todos os alvos da operação dessa semana, além da análise dos materiais apreendidos para definir qual serão os próximos passos das investigações.
Uma das fontes consultadas pela coluna na PF, questionada sobre mais informações apenas respondeu: “em breve”.
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