Plano golpista de Bolsonaro na Abin incluía associar Moraes ao PCC

A Polícia Federal revelou detalhes significativos sobre a investigação envolvendo uma suposta “Abin paralela” ligada ao governo Bolsonaro.

De acordo com as informações obtidas pela revista Veja, existem anotações de agentes secretos que indicam ações coordenadas por Alexandre Ramagem.

O objetivo aparente dessas ações era utilizar técnicas de espionagem para fabricar notícias falsas, visando associar figuras públicas como os ministros do STF, Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes, deputados federais e a advogada Nicole Fabre, ao grupo criminoso PCC.

A investigação sugere que esta operação de espionagem pode ter sido uma reação às decisões judiciais de Moraes e Mendes.

A Polícia Federal criticou o desvio de finalidade nas atividades da ABIN, apontando que o documento de “inteligência” produzido tinha o propósito de estabelecer uma falsa associação das autoridades mencionadas com o PCC.

Além disso, a Procuradoria-Geral da República (PGR) também comentou sobre o caso, enfatizando a tentativa de ligar estas figuras públicas à organização criminosa.

A PGR mencionou um arquivo intitulado “Prévia Nini.docx”, que evidencia a manipulação de informações para fins políticos e a intenção de disseminar notícias falsas contra os magistrados do Supremo Tribunal Federal.

Redação:
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