Durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL), a Agência Brasileira de Informações (Abin) foi utilizada para monitorar a promotora encarregada das investigações dos assassinatos de Marielle Franco e Anderson Gomes.
O ex-presidente Jair Bolsonaro manifestou sentir-se “aliviado” com a suposta delação de Ronnie Lessa à Polícia Federal a respeito do assassinato de Marielle Franco. De acordo com informações vazadas e ainda não confirmadas, Lessa, ex-policial militar e réu confesso, teria indicado Domingos Brazão, conselheiro do TCE-RJ, como um dos mandantes do crime que levou à morte da vereadora e do motorista Anderson Gomes.
É importante destacar que a delação ainda não foi homologada e o nome de Brazão, divulgado pela mídia após o vazamento da informação, não foi oficialmente confirmado. Além disso, o advogado de Ronnie Lessa não confirmou a existência da delação.
Bolsonaro declarou: “Para mim, é um alívio. Bota um ponto final nessa história. Em 2019, tentaram me vincular ao caso e me apontar como mandante do crime. Teve o tal do porteiro tentando me vincular a isso [Lessa e Bolsonaro moravam no mesmo condomínio, na Barra da Tijuca, no Rio]. Eu estava na Arábia na ocasião e fui massacrado”.
Em entrevista, Domingos Brazão disse suspeitar de que Ronnie Lessa tenta encobrir quem seria os verdadeiros mandantes do crime.