Na operação desta quinta-feira, 25, denominada “Vigilância Aproximada”, a Polícia Federal investiga o emprego irregular da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para o monitoramento de figuras políticas de alto escalão. As ações ocorreram durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Central para as investigações é a conduta de Alexandre Ramagem, ex-diretor da Abin e atual deputado federal pelo PL-RJ.
Segundo informações do blog da Daniela Lima, no G1, ele é suspeito de liderar operações de vigilância não autorizadas contra personalidades como o ministro do STF Gilmar Mendes, o ex-presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia e Camilo Santana (PT), ex-governador do Ceará e atual ministro da Educação.
Essa operação é uma extensão da “Primeira Milha”, iniciada em outubro de 2023, focada no uso indevido da ferramenta “FirstMile”.
Os investigados são acusados de invadir sistemas de telecomunicação para espionar autoridades, podendo ser responsabilizados por crimes de invasão de dispositivo informático, formação de organização criminosa e interceptação ilegal de comunicações.