Donald Trump venceu as primárias de New Hampshire nesta terça, 23, de acordo com projeções da Associated Press e do New York Times.
A margem de vitória do ex-presidente ainda está em análise, com potencial para impactar significativamente a candidatura de sua oponente, Nikki Haley.
New Hampshire, conhecido por seu eleitorado moderado e abertura a votos independentes, representava uma esperança vital para Haley, a última adversária de Trump na disputa republicana.
Após substituir Ron DeSantis como principal figura da ala anti-Trump do partido, Haley ganhou apoios notáveis, incluindo dos irmãos Koch.
A derrota em New Hampshire enfraquece a posição de Haley frente ao apoio consistente à base de Trump. Outros candidatos republicanos, incluindo o senador Tim Scott e DeSantis, recentemente manifestaram apoio a Trump.
A disputa intensificou-se com a ascensão de Haley nas pesquisas após a desistência de Chris Christie.
Trump direcionou ataques a Haley, abordando temas como imigração e Previdência. Haley, em resposta, questionou a capacidade física e mental de Trump, de 77 anos.
Erros cometidos por Trump, incluindo confusões em discursos e afirmações incorretas sobre suas campanhas anteriores, também entraram no debate.
Haley tentou posicionar-se como uma alternativa conservadora e moderada, mas a vitória expressiva de Trump em Iowa e as pesquisas recentes diminuíram suas chances.
A próxima primária importante será na Carolina do Sul, estado natal de Haley. Pesquisas indicam vantagem significativa para Trump, aumentando a pressão sobre Haley, que pretende continuar na corrida até a Super Terça, em 5 de março.
Com a vitória em New Hampshire, Trump consolida sua liderança na corrida republicana, dificultando uma reviravolta de Haley ou outros candidatos nas próximas primárias, onde o eleitorado tende a ser mais conservador e alinhado com Trump.