O jornalista Luís Nassif, em sua coluna no Jornal GGN, detonou o papel da mídia tradicional na discussão do novo plano de neoindustrialização para o Brasil anunciado na últma segunda-feira, 22.
Nassif ressaltou a necessidade de uma discussão aprofundada pela mídia diante dos inúmeros desafios apresentados pelo plano do governo Lula, visando compreender e avaliar os detalhes e implicações dessa proposta.
“Por enquanto, o que se viu foi meia dúzia de papagaios, repetindo o bordão de que política industrial é coisa antiga que atrapalha a eficiência da economia. Constata-se, mais uma vez, que um dos maiores custos do país é a incapacidade da mídia de se aprofundar em qualquer tema relevante”, afirmou o jornalista.
O plano de neoindustrialização, segundo Nassif, representa uma mudança crucial na política do governo, com foco na produção, inovação e colaboração entre setores econômicos relevantes, como indústria, comércio, cooperativismo, MST e associações comerciais.
Ele destaca que o plano conta com o respaldo de importantes associações empresariais e sindicais, visando evitar os erros do passado e reforçar as qualidades dos planos de desenvolvimento anteriores.
O programa apresenta pontos-chave, como compras públicas, parcerias com o setor privado, estímulos fiscais, financiamento acessível e visões integradas para definir temas prioritários.
Setores como economia verde, mobilidade, mecanização da agricultura familiar e transformação digital da indústria estão entre os focos do plano.
Nassif destaca ainda que a implementação eficiente do plano dependerá da coordenação entre várias áreas, apresentando dúvidas sobre a articulação adequada e a coordenação eficaz.
Ele sugere que o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio deveria liderar a coordenação, mas aponta a falta de quadros suficientes.
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