O Governo Federal anunciou a liberação de mais de R$ 2 bilhões para projetos focados no avanço tecnológico e desenvolvimento sustentável.
A soma, especificamente R$ 2,18 bilhões, será destinada pelo Programa Mais Inovação, uma iniciativa em parceria com a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Esses fundos serão disponibilizados através de 11 chamadas públicas.
O investimento visa apoiar projetos em áreas diversas, incluindo chips semicondutores, tecnologias digitais, agricultura, defesa, mobilidade sustentável, mobilidade aérea, tratamento de resíduos urbanos e industriais, saúde, energias renováveis e bioeconomia.
Luciana Santos, ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, ressaltou a integração do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação no esforço de implementação da nova política industrial brasileira.
Ela enfatizou que o programa Mais Inovação, lançado no ano passado, congrega vários instrumentos de apoio a empresas, com o objetivo de fortalecer a ciência no Brasil, melhorar a qualidade de vida da população e impulsionar a economia através da inovação.
“O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação está totalmente integrado ao esforço de implementação desta nova política industrial brasileira. Nesse sentido que anunciamos, no ano passado, o Programa Mais Inovação, que reúne uma série de instrumentos para o apoio a empresas”, disse a ministra.
“Neste governo, temos somado esforços para fortalecer a ciência do Brasil, melhorando a qualidade de vida das pessoas e para gerar emprego, renda, trazendo mais complexidade à nossa economia, impulsionando outros setores e induzindo a inovação”, emendou.
O programa Mais Inovação, parte do plano Nova Indústria Brasil, prevê um aporte total de cerca de R$ 60 bilhões até 2026.
Esses recursos serão utilizados para apoiar empresas de diferentes portes e fomentar projetos inovadores desenvolvidos em colaboração com Institutos de Ciência e Tecnologia (ICTs).
Do total, aproximadamente R$ 40 bilhões virão da Finep, com o restante sendo fornecido pelo BNDES.
Para agilizar o processo, as chamadas serão operadas em um fluxo contínuo, permanecendo abertas para submissão de propostas até que o orçamento total seja completamente alocado.
Os recursos provêm do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), e as empresas participantes deverão contribuir com uma contrapartida financeira variável, de acordo com seu porte.