A Transnordestina Logística S.A. (TLSA) iniciou um projeto significativo de expansão da malha ferroviária no Ceará, com a assinatura do contrato para as obras dos lotes 4 e 5 da ferrovia.
O desenvolvimento, que ligará os municípios de Acopiara e Quixeramobim, promete aumentar a malha em 101 km, direcionando-se ao Porto do Pecém.
Vale destacar que a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) está monitorando e fiscalizando o projeto, considerado estratégico para o desenvolvimento logístico do Nordeste e do Brasil.
Esta iniciativa, além de duplicar o efetivo atual, deve gerar 1,3 mil empregos diretos, beneficiando economicamente as comunidades locais.
O projeto, que já concluiu cerca de 70% da fase 1, visa conectar o sertão do Piauí ao Complexo Industrial e Portuário do Pecém, com previsão de término para 2027.
A segunda fase está programada para ser concluída até 2029, resultando em uma extensão total de 1.206 km para a ferrovia.
A Transnordestina planeja operar três terminais de carga no Ceará, apoiando a bacia leiteira e os agricultores da região.
Já foi determinada a localização de um terminal de grãos entre Iguatu e Quixadá, enquanto os outros dois, para combustíveis e fertilizantes, serão definidos posteriormente.
O projeto conta com apoio integral do Governo Federal e dos governos estaduais do Ceará e do Piauí, assim como das bancadas no Senado Federal e na Câmara dos Deputados.
Além disso, recebe suporte do Ministério dos Transportes, Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional, Casa Civil, Tribunal de Contas da União (TCU) e ANTT.
A Transnordestina, alinhando-se com a agenda de ESG do Grupo CSN, busca promover o desenvolvimento sustentável nas regiões impactadas.
A ferrovia é vista como uma alternativa logística importante para o Nordeste e para o Brasil, visando aumentar a eficiência no escoamento de produtos e contribuir para a transformação socioeconômica da região.
O projeto também é estratégico para o escoamento de produtos da região do MATOPIBA (Maranhão, Piauí, Tocantins e Bahia), visando a redução de custos logísticos e o aumento da competitividade dos produtos brasileiros no mercado global.
Ligeiro
24/01/2024 - 15h42
Torço que isso não seja só notícia mas sim uma ação. E que se aproveite também e usem os corredores ferroviários para uso de passageiros. É notória a ausência de operação de passageiros, e o abandono de parte da malha demonstra o desinteresse do empresariado brasileiro, diga-se. Pensa-se muito em lucro e pouco no ganho social.