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Além dos trens, governo Lula quer recuperar a indústria naval brasileira

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, destacou a necessidade de retomar a construção naval no Brasil, ressaltando a importância de aprender com erros passados. A declaração foi feita durante o lançamento da iniciativa BNDES Azul, no Rio de Janeiro. Mercadante enfatizou o desafio de avançar na descarbonização das […]

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O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, destacou a necessidade de retomar a construção naval no Brasil, ressaltando a importância de aprender com erros passados. A declaração foi feita durante o lançamento da iniciativa BNDES Azul, no Rio de Janeiro.

Mercadante enfatizou o desafio de avançar na descarbonização das embarcações, alinhando-se as demandas futuras do setor.

Críticas a políticas de incentivo à indústria naval em governos anteriores do PT, por parte de economistas que questionam a competitividade do Brasil no setor, foram mencionadas.

“Como um país que é um dos três no mundo que constroem e certificam avião não vai fazer, não pode fazer ou não deve fazer navio?”, questionou Mercadante.

Ele também destacou a necessidade de aproveitar a tecnologia e experiência do país, aprendendo com os erros para evitar repetições.

“Precisamos fazer navio. Já fizemos. Temos tecnologia e também temos erros cometidos para aprender e corrigir”, emendou.

No evento, Mercadante anunciou o aumento dos recursos destinados à indústria naval através do Fundo da Marinha Mercante, com o objetivo de elevar os desembolsos para pelo menos R$ 2 bilhões neste ano, um aumento significativo em relação aos anos anteriores.

“Em 2022, o BNDES liberou R$ 600 milhões para a construção naval. Em 2023, fizemos R$ 1 bilhão. Foi um crescimento importante. Garanto para vocês que não será menos de R$ 2 bilhões neste ano”, explicou Mercadante.

Além disso, a iniciativa BNDES Azul inclui incentivos à descarbonização da frota naval, com reduções nas taxas de juros para financiamentos relacionados à construção, modernização e manutenção de embarcações.

Mercadante citou metas da Organização Marítima Internacional (IMO) para a redução de emissões até 2030.

“Até 2030, temos de reduzir em 40% as emissões nos navios. Ou seja, a janela que está se abrindo é para a gente produzir navios com combustível sustentável, renovável, substituindo petróleo por outras fontes”, afirmou.

O evento contou com a presença de ministros do governo Luiz Inácio Lula da Silva, destacando o papel central do BNDES no recente programa de estímulo à indústria anunciado pelo governo.

Apesar de críticas de alguns economistas, o BNDES assegura que os novos fundos serão direcionados a medidas de descarbonização e inovação, diferenciando-se das políticas de gestões anteriores.

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Gabriel Barbosa

Jornalista cearense com pós-graduação em Comunicação e Marketing Político. Atualmente, é Diretor do Cafezinho. Teve passagens pelo Grupo de Comunicação 'O Povo', RedeTV! e BandNews FM do Ceará. Instagram: @_gabrielbrb

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