O ex-deputado estadual Domingos Brazão, atual conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), refutou as acusações de envolvimento no assassinato da ex-vereadora Marielle Franco (Psol), ocorrido em 2018.
Em entrevista ao portal Metrópoles, Brazão negou ter ordenado o crime e rejeitou qualquer conexão com os ex-policiais militares Ronnie Lessa e Élcio Queiroz, ambos detidos por suspeita de participação no homicídio.
Durante a entrevista, Brazão afirmou:
“Não mandei matar Marielle. Outra hipótese que pode ter é a própria Polícia Federal estar fazendo um negócio desse, me fazendo sangrar aí, que eles devem ter uma linha de investigação e vão surpreender todo mundo aí”.
Ele também sugeriu que o PSOL poderia ter se beneficiado do assassinato da vereadora.
Em contraste, Élcio Queiroz, preso desde 2019, confessou em delação premiada com a Polícia Federal e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) sua participação nas mortes de Marielle junto com Ronnie Lessa.
Queiroz admitiu ter dirigido o carro usado no ataque e revelou que Lessa realizou os disparos.
A delação de Queiroz também envolveu o ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, conhecido como Suel, preso no ano passado por sua suposta participação no crime.
Suel é acusado de ter monitorado Marielle antes do assassinato. Segundo a delação, Suel contratou um mecânico apelidado de Orelha para eliminar o carro usado no homicídio.
O caso do assassinato de Marielle Franco continua a gerar controvérsia e debate, enquanto as investigações seguem em andamento.