No Palácio do Planalto, durante a reunião do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI) nesta segunda-feira, 22, foi apresentada a Nova Indústria Brasil, uma política nacional destinada a reestruturar o setor industrial do país ao longo da próxima década.
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Léo de Castro, vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), enfatizou a importância do envolvimento do setor público na revitalização da indústria nacional.
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Segundo ele, a iniciativa é uma política pública inovadora, focada em promover o desenvolvimento sustentável através de investimentos, aumento da produtividade, incentivo à exportação, inovação e criação de empregos.
Rafael Lucchesi, diretor de Desenvolvimento Industrial e Economia da CNI, considerou a nova política extremamente benéfica, destacando seu potencial em promover a descarbonização da economia e posicionar o setor industrial brasileiro como um líder em desenvolvimento sustentável.
O evento contou com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, simbolizando a colaboração entre governo e setor privado para a implementação da Nova Indústria Brasil.
O governo federal anunciou o aporte de R$ 300 bilhões para financiamentos até 2026, com um adicional de R$ 194 bilhões para apoiar as prioridades da Nova Indústria Brasil.
O plano está alinhado com o Plano de Retomada da Indústria proposto pela CNI no ano passado e define metas para seis missões essenciais, cobrindo áreas como agroindústria, saúde, infraestrutura, transformação digital, bioeconomia, e tecnologias estratégicas para o país.
As seis missões do CNDI incluem:
- Cadeias agroindustriais sustentáveis e digitais para segurança alimentar, nutricional e energética, com ênfase na fabricação de equipamentos para agricultura de precisão e na otimização da agricultura familiar.
- Complexo industrial da saúde resiliente para fortalecer o SUS e melhorar o acesso à saúde, visando aumentar a produção nacional de medicamentos, vacinas e equipamentos médicos.
- Infraestrutura, saneamento, moradia e mobilidade sustentáveis para melhorar a integração produtiva e o bem-estar nas cidades.
- Transformação digital da indústria para aumentar a produtividade, com foco na indústria 4.0 e na produção nacional de tecnologias emergentes.
- Bioeconomia, descarbonização e transição energética para assegurar recursos para futuras gerações, incluindo o aumento do uso da biodiversidade pela indústria e a redução das emissões de carbono.
- Desenvolvimento de tecnologias críticas para a soberania e defesa nacionais, visando a autonomia na produção dessas tecnologias.
bandoleiro
23/01/2024 - 10h01
E’ obvio né, dinheiro dos outros caindo do ceu até eu quero…