A China assumiu um papel estratégico nas exportações do agronegócio brasileiro nas últimas décadas, com o país asiático representando 36,1% das exportações do setor no ano passado, de acordo com dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Isso marca o percentual mais alto na série histórica.
Desde 2013, a China se tornou o principal destino das exportações do setor agrícola brasileiro, impulsionando o crescimento das vendas externas.
Em 2000, as exportações destinadas à China representavam apenas 2,73% do total das exportações do agronegócio brasileiro. No entanto, em 2023, esse número aumentou significativamente.
No ano 2000, as vendas do setor agrícola para a China totalizaram cerca de US$ 561,5 milhões, representando 2,73% do total das exportações do agronegócio.
No entanto, em 2023, as exportações de produtos agropecuários para a China atingiram um recorde de US$ 60,2 bilhões, representando um crescimento de 18,8% em comparação com anos anteriores.
A soja em grão desempenhou um papel fundamental nesse aumento, respondendo por dois terços das exportações brasileiras para a China no ano passado.
A decisão do governo chinês de abrir o mercado para importações de milho transgênico também impulsionou as exportações brasileiras desse produto para a China.
Além disso, as exportações de carne bovina in natura tiveram um crescimento notável, com a China representando 60,4% das exportações desse produto em dezembro.
As exportações de café à China também registraram um aumento significativo, com um crescimento de mais de 200% no ano passado.
A perspectiva é de que a China continue a desempenhar um papel crucial nas exportações do agronegócio brasileiro, devido ao aumento da demanda por alimentos, crescimento da renda média e crescimento demográfico no país asiático.
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