Após intensas negociações entre o governo e o setor produtivo, foi apresentado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva o plano da Nova Indústria Brasil (NIB), marcando uma etapa significativa na neoindustrialização do país.
Este programa visa promover o desenvolvimento nacional até 2033, enfatizando a sustentabilidade e a inovação.
O NIB tem como objetivo melhorar a vida cotidiana, estimular o crescimento tecnológico e produtivo, aumentar a competitividade industrial do Brasil, direcionar investimentos, criar empregos de qualidade e fortalecer a presença do país no mercado global.
O financiamento para a nova política industrial inclui um montante de R$ 300 bilhões até 2026. Inicialmente, R$ 106 bilhões foram alocados, com a adição posterior de R$ 194 bilhões oriundos de diversas fontes.
O plano define metas específicas para seis missões essenciais, que serão avaliadas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI) nos próximos 90 dias. Estas metas englobam áreas prioritárias para investimentos e um conjunto de ações propostas.
A NIB prevê a utilização de vários instrumentos estatais, como linhas de crédito especiais, recursos não-reembolsáveis e políticas regulatórias, visando reverter o processo de desindustrialização precoce.
Ela também introduz novas ferramentas de financiamento, como a linha de crédito de desenvolvimento (LCD) e políticas inovadoras, incluindo o mercado regulado de carbono e a taxonomia verde.
Paralelamente, foram estabelecidas metas aspiracionais para cada missão, incluindo o fortalecimento das cadeias agroindustriais, a ampliação da produção nacional de insumos de saúde, melhorias na infraestrutura urbana, digitalização da indústria, foco em biocombustíveis e autonomia na produção de tecnologias críticas de defesa.
Os recursos de R$ 300 bilhões serão gerenciados por instituições como o BNDES, Finep e Embrapii, e distribuídos conforme as prioridades das missões.
Além disso, o presidente Lula assinou decretos para incentivar a utilização de produtos nacionais nas compras públicas.
O plano também contempla a desburocratização para melhorar o ambiente de negócios, com a execução de 41 projetos nos próximos dois anos, visando aumentar a produtividade e a competitividade das empresas brasileiras.
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