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Lula avalia medidas econômicas para acelerar o PIB em 2024

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva expressou preocupação com as perspectivas de desaceleração do Produto Interno Bruto (PIB) para o ano corrente. Em uma recente reunião com seus aliados, o presidente e seus assessores discutiram a análise detalhada das medidas econômicas já implementadas, com o objetivo de impulsionar os resultados econômicos em 2024. A […]

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RICARDO STUCKERT/PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva expressou preocupação com as perspectivas de desaceleração do Produto Interno Bruto (PIB) para o ano corrente.

Em uma recente reunião com seus aliados, o presidente e seus assessores discutiram a análise detalhada das medidas econômicas já implementadas, com o objetivo de impulsionar os resultados econômicos em 2024. A informação foi divulgada em uma reportagem da Folha.

No contexto atual, debates estão sendo realizados sobre a necessidade de ações adicionais. Isso inclui a possibilidade de uso de instrumentos parafiscais, caso as medidas atuais se revelem insuficientes.

As projeções atuais dos economistas, conforme dados do Banco Central, indicam uma redução no crescimento do PIB para 1,59%, uma queda comparada ao crescimento aproximado de 3% no ano anterior.

Esta discussão ocorre em um momento político importante, pois Lula se prepara para as eleições municipais deste ano, marcando seu retorno à presidência.

O cenário eleitoral também servirá como um termômetro para avaliar a força do PT, dois anos antes da eleição presidencial de 2026.

Uma parte do governo mantém um otimismo cauteloso, argumentando que o desempenho do PIB pode exceder as atuais previsões dos economistas, seguindo a tendência de anos anteriores, onde o crescimento real superou as expectativas do mercado financeiro.

Para enfrentar a potencial desaceleração econômica, o governo está focado em intensificar e acelerar a implementação das medidas já anunciadas, visando garantir resultados mais expressivos, especialmente nos setores de investimento.

A equipe governamental enfatiza a necessidade de “dar vida” a essas medidas para que tenham efeitos mais imediatos.

Dentre as estratégias para impulsionar o PIB, destacam-se iniciativas como o pagamento de R$ 93 bilhões em precatórios no final do ano passado, parte dos quais destinada a estimular o consumo.

Além disso, os investimentos planejados pela Petrobras e o programa de empréstimos do BNDES para novos projetos estruturantes são vistos como cruciais.

A criação da Letra de Crédito do Desenvolvimento (LCD) pelo BNDES e a concessão de empréstimos com recursos do Fundo Clima também estão entre as medidas consideradas pelo governo.

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