A maconha, ainda ilegal em nível federal nos Estados Unidos, continua sua trajetória de legalização estadual. Em 7 de novembro, Ohio juntou-se à lista crescente de estados, tornando-se o 24º a aprovar o uso recreativo da substância.
A nova legislação de Ohio entrará em vigor 30 dias após a eleição. Até o momento, 38 estados, além de Washington, DC, implementaram programas médicos abrangentes para a cannabis.
Kentucky, sob a liderança do governador Andy Beshear, também aprovou o uso médico de maconha, com a lei prevista para entrar em vigor em 2025.
Atualmente, 24 estados e Washington DC adotaram políticas para uso recreativo legal entre adultos.
Entretanto, a legalização da maconha nos Estados Unidos apresenta uma complexidade jurídica, com variações significativas entre os estados em termos de regulamentação e tributação.
Washington DC, por exemplo, enfrenta um cenário único onde, apesar da posse ser permitida, o Congresso interveio para proibir vendas legais.
Alguns estados, apesar de não terem programas médicos abrangentes, permitem a posse de pequenas quantidades para uso medicinal sob condições restritas.
O movimento pela legalização da maconha ganhou ímpeto desde 1996, quando a Califórnia se tornou o primeiro estado a legalizar o uso medicinal da cannabis.
Em 2012, Washington e Colorado abriram o caminho para o uso recreativo legal. O apoio público à cannabis legal tem crescido nos Estados Unidos, refletindo-se em uma abordagem legislativa mais frequente nos últimos anos.
Em uma ação significativa em 2022, o presidente Joe Biden concedeu perdão a indivíduos condenados por posse simples e iniciou uma revisão do status da maconha como uma droga de Classe I, que, segundo a legislação federal, não possui uso médico legítimo.
Esta história continuará a ser atualizada à medida que o cenário da legalização da maconha evolui nos Estados Unidos.