Na manhã desta segunda-feira (22) a Capitânia dos Portos do Rio Paraná, em comunicado aos militares e dependentes beneficiários do sistema de saúde da Marinha, informou que a instituição enfrenta “graves limitações financeiras” e, por isso, solicitou aos usuários que buscassem atendimento de alta complexidade no Sistema Único de Saúde (SUS). A nota é assinada pelo Capitão-de-fragata, Edesio Raimundo De Assis Junior (veja a íntegra da nota aqui).
Se já não bastasse isso, a nota ainda diz que “será executado por esta OMFM rigoroso controle em todos os atendimentos emergenciais realizados no mês de Janeiro de 2024 e, caso sejam constatados procedimentos indevidamente classificados como emergência/urgência, serão abertos processos administrativos para apuração de responsabilidades”.
Ou seja, ainda promete punir quem recorra ao sistema de saúde militar de maneira indevida, a notícia, primeiramente publicada no site Sociedade Militar, causou uma repercussão negativa entre os militares e segundo fontes, causou a emissão de uma outra nota cancelando a nota anteriormente publicada (veja aqui).
Fontes consultadas pela coluna afirmam que a remoção do capitão do posto que ocupa é dada como certa, principalmente por conta da repercussão negativa e da “exposição” desnecessária num momento particularmente delicado para a marinha que se queixa de dificuldades orçamentárias.
Não se sabe se o militar seria exonerado ou então movido para outro posto.