O presidente da Rússia, Vladimir Putin, informou que as autoridades da Ucrânia, sob a liderança do presidente Volodymyr Zelensky, recusaram negociações que poderiam ter encerrado o conflito em curso no leste da Ucrânia.
Putin afirmou que, se as negociações tivessem ocorrido, o conflito teria terminado há muito tempo, aproximadamente um ano e meio atrás. Ele expressou preocupação de que o Estado ucraniano possa sofrer um dano irreparável se persistir na tentativa de responder às ações militares das forças russas.
Durante uma reunião com autoridades locais, Putin declarou que as tentativas de negociação visam convencer a Rússia a renunciar aos ganhos alcançados nos últimos dezoito meses, o que ele considera impossível. Ele acrescentou que a atual situação coloca a iniciativa nas mãos das Forças Armadas russas.
O presidente russo também argumentou que uma das principais metas dos “ataques” da Ucrânia é desviar a atenção de sua própria população e dos patrocinadores internacionais do que ele chamou de “fracasso completo” de sua contraofensiva.
Putin enfatizou a pergunta sobre por que as autoridades de Kiev estão bombardeando áreas civis pacíficas e atribuiu a resposta a uma tentativa de demonstrar sua capacidade de resposta às ações russas.
Além disso, a Rússia se opõe firmemente à entrada da Ucrânia na Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), liderada pelos Estados Unidos, e acusa os EUA de interferência ilegal na política externa de países europeus.
Com informações da Sputnik
Nenhum comentário ainda, seja o primeiro!