O governo russo está analisando a possibilidade de impor uma proibição nas exportações de gasolina. Esta medida segue um incidente recente na refinaria Norsi, pertencente à Lukoil, em Nizhny Novgorod. A informação foi divulgada pela agência de notícias Interfax na última segunda-feira, 15.
De acordo com fontes da indústria consultadas pela Reuters, a refinaria poderá reduzir sua produção de gasolina de alta octanagem pela metade. Esta redução seria uma consequência da paralisação emergencial de uma unidade de craqueamento catalítico.
A refinaria Norsi, uma das maiores do país, teve que interromper operações em uma de suas unidades após um incidente ainda não detalhado. O fato foi confirmado pela Lukoil na última sexta-feira.
Segundo relatos da Interfax, que cita fontes anônimas familiarizadas com o assunto, a proibição de exportação de gasolina é uma das medidas sendo consideradas para enfrentar essa situação.
Foi mencionado também que estratégias para prevenir a escassez no mercado interno estão em discussão.
A agência acrescentou que a Lukoil suspendeu suas exportações de gasolina e solicitou o apoio de outras empresas petrolíferas para fornecer até 200.000 toneladas de gasolina AI-95 nos meses de janeiro e fevereiro.
Em setembro, a Rússia já havia implementado uma proibição temporária nas exportações de combustíveis, exceto para Belarus, Cazaquistão, Armênia e Quirguistão.
Essa medida visava controlar os preços elevados e a escassez no mercado doméstico. A maioria dessas restrições foi posteriormente revogada em novembro.
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