A gigante petrolífera Shell anunciou a suspensão temporária da passagem de seus navios-petroleiros pelo Mar Vermelho.
Esta decisão, conforme divulgado pelo The Wall Street Journal (WSJ), foi motivada pelas crescentes ameaças dos rebeldes hutis no Iêmen, visando garantir a segurança das tripulações frente ao risco de ataques e possíveis derramamentos de petróleo.
O WSJ reportou que, desde o final de novembro, cerca de 30 embarcações sofreram ataques ou disparos dos rebeldes, apoiados pelo Irã, focando principalmente navios suspeitos de terem ligações com Israel.
Diante do risco de vazamentos de petróleo, a Shell, ao lado de outras empresas, optou por preservar a segurança de suas operações marítimas.
Empresas como BP, QatarEnergy e Maersk, esta última da Dinamarca, também já suspenderam atividades na região.
No mesmo dia, a Shell informou sobre a venda de sua subsidiária na Nigéria por até 2,4 bilhões de dólares.
Esse movimento pode refletir uma reestruturação estratégica em resposta às instabilidades no Mar Vermelho.
O cenário atual no Mar Vermelho, vital para o comércio global de petróleo, está sob observação da comunidade internacional.
As ações da Shell e de outras empresas petrolíferas têm potencial para impactar não apenas o setor, mas a economia mundial.
Assim, a busca por soluções diplomáticas e estratégias seguras de navegação se torna uma questão urgente para a estabilidade regional.
Nenhum comentário ainda, seja o primeiro!