Renan Filho anuncia ambiciosas projeções para 2024, incluindo leilões de concessão de rodovias

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O ministro dos Transportes, Renan Filho, revelou nesta quarta-feira, 10, as projeções ambiciosas para o ano de 2024, destacando a realização de mais de 10 leilões de concessão de rodovias como parte dos esforços para impulsionar o setor de infraestrutura do país.

No balanço apresentado, o ministro anunciou que o ano de 2023 registrou um expressivo aumento nos investimentos, totalizando R$ 14,5 bilhões em obras, em comparação aos R$ 8,1 bilhões do ano anterior. Essa cifra representa o maior volume de investimentos desde a implementação do teto de gastos, em 2016.

Renan Filho enfatizou a importância das mudanças promovidas pelo governo do presidente Lula, especialmente o novo arcabouço fiscal e a PEC da Transição, como fatores impulsionadores desse crescimento econômico. O teto de gastos, criado no final de 2016, marcou um novo patamar nos investimentos, e as projeções para 2024 indicam uma continuidade desse cenário positivo.

O ano de 2024 inicia com a perspectiva de realização de 13 leilões de concessões de rodovias, com potencial para injetar expressivos R$ 122 bilhões em investimentos privados, otimizando contratos e impulsionando o desenvolvimento do setor.

Dentre as metas estabelecidas para o ano estão aprimorar a infraestrutura de transportes, garantindo condições competitivas para o escoamento da safra, intensificar e concluir obras estruturantes no âmbito do Novo PAC, além de atingir a marca de 80% de avaliação “Bom” no índice de conservação de rodovias do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).

Renan Filho expressou otimismo em relação ao futuro, estimando que, ao longo dos quatro anos de sua gestão à frente do Ministério dos Transportes, os investimentos alcancem a faixa de R$ 70 bilhões a R$ 80 bilhões, impulsionados pelo novo arcabouço fiscal.

O ministro destacou os resultados positivos de 2023, com a recuperação, pavimentação e duplicação de 4,6 mil quilômetros de rodovias, mais do que o dobro do registrado no ano anterior.

Em relação às ferrovias, ressaltou a relevância da isenção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para obras ferroviárias, representando uma redução significativa de 15 a 20% no Capex (Capital Expenditure) desses empreendimentos.

Com um panorama mais equilibrado e indicadores econômicos mais sólidos, Renan Filho enfatizou que o Brasil está se preparando melhor para o futuro por meio desses investimentos estratégicos.

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