O Ministério da Saúde, liderado por Nísia Trindade, anunciou o lançamento de um programa significativo no início desta semana, focado na retomada de obras paralisadas ou inacabadas na área da saúde.
A iniciativa surge em um momento crítico, marcado por intensas críticas de membros do Partido dos Trabalhadores (PT) e do Centrão, que acusam a ministra de negligenciar a liberação de fundos da Saúde para estados e municípios.
O programa propõe contemplar aproximadamente 5,4 mil obras, incluindo uma variedade de equipamentos de saúde como Unidades Básicas de Saúde (UBS), academias da saúde, construção e ampliação de Unidades de Pronto Atendimento (UPA), e Centros Especializados em Reabilitação (CER).
O orçamento estimado para este vasto empreendimento é de até R$ 3,7 bilhões.
Os critérios de seleção para as obras priorizam diversos aspectos, incluindo o percentual de execução da obra, ano de contratação, a prestação de serviços a comunidades rurais, indígenas ou quilombolas, e histórico de desastres naturais nos municípios nos últimos dez anos.
O prazo estabelecido para a conclusão das obras é de 24 meses, com possibilidade de prorrogação por um período adicional equivalente.
Este anúncio ocorre em um cenário de alegações conflitantes em torno de Nísia Trindade.
Enquanto críticas apontam para uma suposta ineficiência e fragilidade na gestão da ministra, outros, como Gleisi Hoffmann, defendem que Nísia está sendo vítima de intrigas motivadas por interesses políticos.
A tensão aumentou após declarações recentes de Washington Quaquá, vice-presidente do PT, que demandou a demissão de Nísia, classificando-a como “inoperante e frágil”.
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