O Ministério Público Federal (MPF) reforçou sua defesa pela continuação da ação penal contra Michel Temer no caso das supostas propinas pagas pelo Grupo Rodrimar ao político que já ocupou a presidência da República.
O MPF, em oposição à absolvição de Temer decretada pela Justiça Federal do Distrito Federal em março de 2021, recorreu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Eles argumentam que “a conexão entre o recebimento e a função pública exercida por Michel Temer é evidente e está suficientemente descrita na denúncia e comprovada por meio de provas robustas, especialmente os diálogos mantidos pelos réus e interceptados judicialmente”.
O órgão também sustenta que “há provas cabais, incontestáveis e que não foram afastadas pela decisão absolutória, no sentido de que três empresas eram mantidas pelo réu Michel Temer apenas para movimentar dinheiro ilícito, como bem pontuado na denúncia”.
Em 2018, a Procuradoria-Geral da República apresentou uma denúncia contra Temer, alegando que ele teria se aproveitado de sua função pública “para favorecer os controladores do Grupo Rodrimar, usando-a como pretexto para receber R$ 32 milhões”.
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