Ricardo Cappelli, ex-secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, fez duras críticas ao editorial do jornal “O Estado de S. Paulo” referente à investigação do assassinato da vereadora Marielle Franco. O jornal, em seu editorial, mencionou a “instrumentalização da Polícia Federal (PF)” no caso.
O editorial do Estadão abordou a investigação federal, classificando-a como juridicamente estranha e aparentemente influenciada por interesses políticos.
“A investigação federal do rumoroso assassinato da vereadora, além de ser estranha do ponto de vista jurídico, parece transitar pelo perigoso terreno dos interesses políticos”, afirmou o editorial.
Críticas também foram dirigidas a Ricardo Lewandowski, sucessor de Flávio Dino como ministro da Justiça.
O jornal se declarou cético em relação a atuação independente de Lewandowski devido a suas ligações com o “lulopetismo”, sugerindo que ele adote um perfil mais discreto na gestão da Polícia Federal, com menos declarações e ativismo.
Cappelli reagiu fortemente às insinuações do editorial, questionando as intenções por trás das críticas ao trabalho da Polícia Federal.
Ele afirmou: “De forma envergonhada, este veículo ultrapassa todos os limites e insinua nulidades processuais. O que busca? Ataca a Polícia Federal com que intenção? Defender os assassinos de Marielle? Ninguém ficará impune”.
Cappelli destacou seu compromisso com a justiça no caso do assassinato de Marielle Franco e reforçou a seriedade das investigações conduzidas pela Polícia Federal.
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