Pesquisa revela que Trump mantém ampla liderança na corrida pela indicação republicana

Evan Vucci/AP/Shutterstock

Reuters – Donald Trump mantém uma ampla vantagem sobre seus rivais para a indicação republicana à Presidência dos Estados Unidos, apenas cinco dias antes do início das primárias, de acordo com uma pesquisa Reuters/Ipsos divulgada nesta quarta-feira.

O ex-presidente é o candidato preferido de 49% dos republicanos que se identificam como tal, segundo a pesquisa. A ex-governadora da Carolina do Sul Nikki Haley teve o apoio de 12% dos republicanos, e o governador da Flórida, Ron DeSantis, teve 11% de apoio.

O empresário Vivek Ramaswamy foi apoiado por 4% dos republicanos, enquanto nenhum outro candidato obteve mais de 2%, segundo a pesquisa. Cerca de 18% disseram que não sabiam quem apoiariam.

A pesquisa com 1.941 autoidentificados republicanos foi realizada em todo o país, o que significa que ela pode não prever necessariamente quem vencerá os caucuses (assembleias de eleitores) de segunda-feira em Iowa, a primeira das disputas estaduais de indicação que determinarão quem tentará derrotar o presidente democrata Joe Biden na eleição de 5 de novembro.

As linhas gerais da disputa mudaram pouco desde o verão, mesmo com os problemas legais de Trump aumentando e seus rivais passando meses fazendo campanha.

A maioria das pesquisas Reuters/Ipsos realizadas desde agosto constatou que Trump tem o apoio de cerca de metade do eleitorado republicano. Seus rivais, por sua vez, não conseguiram avançar.

Haley se beneficiou de uma onda de dinheiro e atenção dos republicanos que não querem indicar Trump pela terceira vez, mas ela continua efetivamente empatada com DeSantis, que tem sido prejudicado por problemas organizacionais.

Haley se saiu um pouco melhor entre os republicanos mais instruídos. O apoio de Trump entre os republicanos com diploma universitário caiu para 34%, enquanto 21% disseram apoiar Haley. Mas seu apoio entre os que não têm diploma universitário, uma parcela muito maior do eleitorado republicano, foi de apenas 8%, segundo a pesquisa.

A amostra aleatória de adultos dos EUA, realizada online, foi conduzida de 3 a 9 de janeiro e tem uma margem de erro de mais ou menos 3 pontos percentuais.

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