O Ministro das Relações Exteriores do Irã, Hosein Amir Abdolahian, denunciou veementemente os ataques a jornalistas durante o conflito entre Israel e Gaza.
Ele afirmou que o regime israelense demonstra aversão aos profissionais da comunicação social por exporem suas ações e temerem julgamento internacional.
Abdolahian destacou que, durante mais de três meses de conflito, 111 jornalistas e cinegrafistas perderam suas vidas, marcando um número sem precedentes na história.
O ministro também ressaltou o temor dos sionistas em relação ao “conhecimento” e ao “julgamento” global sobre as atrocidades cometidas em Gaza, onde mais de 23.000 palestinos perderam a vida desde o início do conflito, em 7 de outubro.
Segundo Abdolahian, esse é o principal motivo para o ódio demonstrado pelo regime israelense contra jornalistas e outros trabalhadores da comunicação.
Após a morte de dois jornalistas em um ataque israelense em Gaza, o movimento palestino Hamas classificou o assassinato de jornalistas como um “crime de guerra”.
O ministro iraniano expressou suas condolências às famílias dos jornalistas mortos em Gaza, com destaque para o jornalista Hamza Wael al-Dahdouh, da rede do Catar, que perdeu todos os membros de sua família, incluindo um filho jornalista.
Organizações de defesa da liberdade de imprensa também condenaram veementemente os ataques a jornalistas em Gaza, com Sherif Mansour, coordenador do programa do Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ), enfatizando que a guerra entre Israel e Gaza representou a situação mais perigosa já enfrentada por jornalistas, conforme apontado em um relatório.
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